Esse assunto já foi abordado aqui no blog, em 2015, mas a matéria da Bloomberg traz um detalhe muito curioso, que foi a reação da Big N à proposta; segundo relato dos executivos Bob McBreen e Kevin Bachus, os japoneses desdenharam da oferta:
A primeira companhia que fizemos contato para compra foi a EA, mas eles disseram ‘não, obrigado’. Depois nos reunimos com a Nintendo para ver se topavam a compra. Eles simplesmente riram desenfreadamente. Pense em um momento em que alguém começa a rir sem parar, foi assim que a reunião aconteceu.
Ainda segundo a publicação, executivos da Nintendo foram até a sede da Microsoft, que sugeriu uma parceria para que a Big N produzisse jogos para o primeiro Xbox; a justificativa da gigante de Redmond era que o hardware da Nintendo na época, o GameCube, não era poderoso o suficiente para competir contra o Playstation 2, da Sony. Vale lembrar também que, em 2016, Ed Fries, um dos co-criadores do Xbox, revelou que a Microsoft voltou a insistir em uma parceria, dessa vez para que a Big N ficasse responsável apenas pelo hardware.
No entanto, este não foi o único "mico" que a gigante americana pagou em assuntos relacionados à Nintendo. Em 2013, Chris Seavor, ex-funcionário da RARE, comentou que executivos acreditaram que, ao comprar a desenvolvedora inglesa, a Microsoft tinha levado Donkey Kong no pacote. Como todos sabemos, o gorila engravatado foi alçado de vez ao estrelato pela trilogia Donkey Kong Country, desenvolvida pela RARE; no entanto, os direitos do personagem sempre pertenceram à Nintendo.
Via Voxel.
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