Oi, pessoal, tudo bem?
O Switch vendeu quase 1,45 milhão de unidades na França em 2020 e, assim, superou todos os demais consoles disponíveis no mercado francês, no ano passado. O dado foi divulgado, na última sexta-feira (22), pelo jornalista Oscar Lemaire, que analisa a indústria de videogames e semanalmente apresenta um resumo com informações econômicas do setor no site Ludostrie.
Segundo Lemaire, em comparação com 2019, as vendas do Switch cresceram mais de 17%. Todo esse desempenho do aparelho na França, diz ele, foi o melhor para um console desde o Wii e o DS em 2009. Na visão do analista, as restrições de circulação adotadas para conter o avanço da Covid-19 contribuíram bastante para o feito, mas o exclusivo Animal Crossing: New Horizons foi o principal responsável, ficando como o game mais vendido em mídia física no país em 2020 e, dessa forma, pondo fim a uma sequência de vitórias da franquia FIFA, que já durava seis anos.
Agora, a base instalada do Switch em território francês é de 4,7 milhões de unidades. Desde que chegou à região, em 2017, o único ano em que vendeu menos do que os outros videogames foi o primeiro. E há mais números apresentados por Lemaire que revelam a força do dispositivo no mercado: no ano passado, as vendas somadas do PS4 e PS5 foram 15% menores em comparação com as unidades comercializadas pelo PS4 sozinho em 2019, enquanto o Xbox One e Xbox Series X/S somados venderam 2% menos, em 2020, que o One no ano anterior.
Diante disso, o analista afirma que 2020, na França, foi o pior ano em vendas de consoles da Microsoft desde 2005 e o pior da Sony desde a época do primeiro Playstation. As bases instaladas do PS4 e Xbox One no país são, respectivamente, de 6 milhões de unidades (ante menos de 5 milhões do PS3) e 1,8 milhão (ante mais de 3 milhões do Xbox 360). Para Lemaire, o motivo para as vendas dos dois aparelhos terem caído tanto está relacionada com a política de preços das fabricantes, que os mantêm em patamares elevados, e o PS5 e Xbox Series X/S, por sua vez, estão sendo produzidos abaixo da demanda dos consumidores.
Até mais!
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