A informação partiu de Bill van Zyll, diretor e gerente geral da Nintendo of America para a América Latina. Van Zyll explicou que as altas taxas tributárias do Brasil tornaram insustentáveis os negócios da Nintendo por aqui, mas completou dizendo que a Big N poderá voltar a atuar no país:
O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no país insustentável.
Estes desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local. Trabalhando junto com a Juegos de Video Latinoamérica, iremos monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira de servir nossos fãs brasileiros no futuro.
A Juegos de Video Latinoamérica comanda a Gaming do Brasil, responsável pela comercialização dos consoles e jogos da Nintendo no Brasil nos últimos quatro anos. O diretor da empresa latino-americana, Bernard Josephs, afirmou que pretende reavaliar o modelo de distribuição no Brasil:
Somos parceiros da Nintendo na distribuição de seus produtos na América Latina há 14 anos e continuamos comprometidos com a marca. E, enquanto nenhuma outra mudança está planejada para outros mercados da região, estamos em uma posição em que precisamos reavaliar nossa abordagem na distribuição no Brasil.
Continuaremos a monitorar o ambiente no país para que possamos avaliar futuras oportunidades.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Nintendo fica sem representante no Brasil: na década de 1990, a responsável pela comercialização dos consoles e jogos da gigante japonesa no país era a Gradiente, cujo slogan em comercais ficou conhecido como "É Nintendo ou nada!".
Porém, o fim das operações da Nintendo no Brasil não interfere na área digital, todos os jogos lançados na eShop do Nintendo 3DS e do Wii U continuarão disponíveis para download.
Via Reino do Cogumelo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário