Em uma carta de sete páginas destinada ao consultor jurídico Joseph L. Barloon, do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos, as empresas destacaram todo o processo de "localização", quando um console é trabalhado de forma específica em determinado local do mundo, devido às leis deste respectivo local, além da portabilidade de um jogo para outra plataforma:
Ao contrário dos PCs, cada um de nossos consoles tem configuração e design de hardware personalizados e oferece recursos exclusivos e diferenciados que são executados em sistemas operacionais de software proprietários conectados à plataforma e aos serviços exclusivos de cada empresa. Jogos e serviços projetados para um console devem ser reprojetados – por meio de um processo de trabalho intensivo conhecido como “porting” - para operar em outro console ou em um PC, a um custo significativo para o editor de videogames.
As constantes sanções comerciais impostas à China pelo governo americano já afastaram a Nintendo do país asiático, destino esse que pode ser seguido por Sony e Microsoft em breve. Com isso, de acordo com o documento, os custos de produção de consoles pode disparar até 25%, custos que certamente serão repassados ao consumidor final. Tudo isso, em um efeito cascata, afetaria diretamente a comunidade brasileira, que costuma comprar jogos e consoles do exterior, encarecendo ainda mais os preços já exorbitantes que encontramos nas lojas.
Via WindowsClub.
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