Em uma entrevista ao site Bloomberg, Kimishima tentou esclarecer a polêmica, usando o próprio nome do console como exemplo. Para o executivo, o Switch é um aparelho para todas as idades e receberá títulos que sejam atraentes para todos os públicos:
Como o nome [do console] implica, estamos mudando muitas coisas. Mas não temos interesse em mudar nossos consumidores. Não temos intenção de ir atrás apenas de um grupo com determinada faixa etária. Dependendo do tipo de software que for lançado, famílias e crianças poderão jogar também. Os títulos que mostramos, estes são games que serão identificados imediatamente por pessoas que entendem, mas queremos que famílias e crianças entendam quando realmente experimentarem o console.
Kimishima também falou sobre como o Switch foi apresentado no trailer. O mandatário da Big N afirma que o que vimos nas imagens é o produto principal, mas não tudo aquilo que ele pode oferecer. Embora já tenha afirmado que a Nintendo não fará pronunciamentos sobre o Switch até o ano que vem, o executivo disse que uma "ampla gama" de acessórios poderá estar disponível para o console após seu lançamento:
Talvez seja apropriado chamá-los de acessórios. Ou talvez seja melhor chamá-los de hardware add-on. Você pode supor que haverá uma ampla gama [de opções].
Kimishima ressaltou o interesse da Nintendo em realidade virtual (Virtual Reality - VR), embora tenha deixado em aberto a possibilidade do console ser compatível, ou não, com a tecnologia:
Estamos interessados em VR [...]. VR oferece novas maneiras de jogar, mas isso depende do tipo de software que pode ser jogado. Se você nos perguntasse sobre a possibilidade, não podemos dizer não. Talvez criemos software de realidade virtual, acho que essa oportunidade está disponível para nós.
Via Reino do Cogumelo e IGN Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário