Nos documentos, a empresa alega que "os bens adquiridos devem ser adequados para os fins para os quais os bens desse tipo são normalmente usados e devem ser duráveis em uso normal por um período de tempo razoável", e que, desta forma, o "drift" dos Joy-Cons consiste em "um defeito importante, sério e oculto".
Em seu site, a Lambert Avocat Inc. cita uma consumidora local que passou a ver seu personagem se mover sozinho, e até mesmo selecionar qualquer opção nos menus era uma tarefa complicada. A consumidora, então, contatou a Nintendo e enviou seu Joy-Con esquerdo para reparos, e, enquanto aguardava o conserto, passou a experimentar o mesmo problema com o controle direito. Até mesmo um novo par de Joy-Cons e o Pro Controller apresentaram o defeito. Deste modo, a consumidora concluiu que o problema a impedia de usar seus controles como deveria.
A empresa acusa a Nintendo de esconder deliberadamente o "drift", argumentando que:
- os consumidores não comprariam um sistema de jogos ou controles defeituosos, pelo menos não por um valor tão alto, sabendo que a vida útil do produto seria reduzida pelo problema;
- o defeito impede o uso correto do produto, causando transtornos ao consumidor;
- os consumidores não seriam capazes de detectar o problema em exames comuns do produto;
E finaliza propondo uma compensação para todos os consumidores de Quebec que compraram unidades do Switch, Switch Lite, bem como novos pares de Joy-Cons e Pro Controllers.
A Nintendo também é alvo de uma ação coletiva nos Estados Unidos, o que impede maiores manifestações da empresa sobre o assunto. No ano passado, o presidente da Big N, Shuntaro Furukawa, pediu desculpas pela primeira vez:
Em relação ao Joy-Con, pedimos desculpas por qualquer problema causado aos nossos clientes. Continuamos com o objetivo de melhorar nossos produtos, mas como o Joy-Con está sendo objeto de uma ação coletiva nos Estados Unidos e esta ainda é uma questão pendente, gostaríamos de nos abster de responder sobre quaisquer ações específicas.
Via Eurogamer.
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