No 76º Encontro Anual da Nintendo com seus acionistas, Kimishima aproveitou para desmentir uma nota do jornal japonês Nikkei, afirmando que nunca deu declarações pessimistas a respeito do Wii U, mas sim que a Nintendo teria que apresentar o Wii U de tal forma a convencer os consumidores de que o aparelho não era apenas um acessório do Wii, o que a empresa não fez e também prejudicou o desempenho do console.
Kimishima também disse que, na época do lançamento do Wii U, o clima era de animação da Nintendo - havia quem afirmava que o Wii U também venderia mais de 100 milhões de unidades. O executivo terminou suas declarações assumindo a responsabilidade pelas baixas vendas do console no mercado que estava sob seu comando, os Estados Unidos. Confira:
Primeiramente eu gostaria de esclarecer meus supostos comentários sobre o Wii U. Não quero arranjar desculpas, mas na época do lançamento do Wii U, eu era responsável pela nossa base de vendas nos Estados Unidos, e nunca fiz comentários pessimistas.
Em um encontro de vendas interno, alguém projetou que venderíamos perto de 100 milhões de sistemas Wii U no mundo todo. O pensamento era de que se o Wii vendeu bem, o Wii U seguiria o mesmo caminho. Eu disse que, uma vez que o Wii vendeu tanto, precisávamos explicar claramente a atração do Wii U para superar isso e vender o novo sistema, e essa não seria uma tarefa fácil.
Eu fui responsável por vender o Wii U, e eu sabia o que havia de bom nele, então falei às pessoas encarregadas das vendas sobre a importância de transmitir a atratividade do Wii U aos consumidores. Eu suponho que parte desta comunicação acabou sendo repassada em um tom negativo.
Via Reino do Cogumelo.
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