Confira um trecho da entrevista abaixo:
A Rare recebia várias pessoas vindas da América e do Japão enquanto estávamos trabalhando no primeiro Donkey Kong Country, e uma delas era Michael Kelbaugh, que atualmente é Diretor Executivo e Presidente da Retro Studios. A associação feita enquanto criávamos o game se mostrou bastante valiosa; Michael me telefonou e perguntou se eu estava interessado em trabalhar com Tropical Freeze.
Eu passei a maior parte dos dias no meu estúdio em Nottingham, em meu próprio mundinho musical, de uma maneira similar ao que eu fazia quando trabalhava na Rare. Embora trabálhassemos no mesmo lugar na Rare, o time de áudio do qual fazíamos parte tinha seus escritórios afastados do estúdio de desenvolvimento principal. Agora, com a internet e sua velocidade super rápida, a distância é reduzida virtualmente a zero.
A Retro primeiramente me deu um roteiro com a versão básica de cada estágio em estruturas mínimas - o suficiente para que eu começasse a trabalhar no material de demonstração inicial da música. Eu sabia exatamente com o que estava lidando porque a Retro já havia feito Donkey Kong Country Returns para Wii; eu já sabia o que esperar, tematicamente falando. Além disso, a Retro Studios tem uma filosofia de trabalho bem similar a que tínhamos na Rare e acho que isso se reflete na qualidade final do jogo.
Wise trabalha no Reino Unido, mas afirma continuar mantendo contato com a Nintendo e a Retro Studios, nos Estados Unidos:
Eu visitei a Retro em Austin, Texas (EUA) no início do projeto. Encontrei com o time e também com Kenji Yamamoto (compositor da Nintendo) para discutirmos a direção do projeto. Então, durante o projeto, me encontrava todas as segundas-feiras com Scott Petersen, Gerente de Áudio da Retro Studios. Ter visitado previamente o estúdio em Austin ajudou a ter uma noção do espaço e do ambiente ao redor das pessoas com quem conversava via Skype. A internet removeu muitas barreiras em relação à distância.
Via Reino do Cogumelo.
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