Como já ocorreu antes, mais precisamente no ano de 1996, os jogadores de todo o mundo aguardavam o relançamento de um dos clássicos mais conhecidos da era SNES; em 2005 e finalizando a trilogia no Game Boy Advance, a Nintendo relança Advance Donkey Kong Country 3. Aparentemente, o jogo seria um grande sucesso, como na versão original - tanto que a tela de início é animada, e traz uma sensação de profundidade. Mas a coisa não foi tão bem como se imaginava.
A história não agradou na versão original: Donkey Kong e Diddy, dois kongs acostumados a lidar com todo tipo de armadilha, foram capturados por K. Rool, agora conhecido como Baron K. Roolenstein. O que salvou foram as sagas paralelas dos banana-birds e dos irmãos ursos.
Como seu namorado sumiu, Dixie e seu primo, Kiddy foram até um paraíso tropical chamado Northern Kremisphere, onde K. Rool está mantendo os outros kongs reféns e ainda trancou a rainha banana-bird pra não ter obstáculos. Até ai tudo ia conforme todos se lembram, mas é só até esse ponto...
Como os dois jogos anteriores apresentaram novos desafios, como a caça às câmeras fotográficas e logo depois, a busca pelas penas douradas, todos esperavam que algo do tipo também acontecesse, mas ficaram só na ilusão: nada do que havia acontecido antes reaparece por aqui; o jogador apenas deve passar todas as fases e há poucos desafios.
Em meio a tantas decepções, há uma luz no fim do tunel: um novo mundo, chamado Pacífica foi adicionado, contando com 6 fases totalmente inéditas; mas não me perguntem o porque, mas a Nintendo retirou o chefe Barbos, do mundo Razor Ridge e o colocou na nova área. E pra substituir o mega ouriço, foi criado um novo chefe chamado Kroctopus, um ultra (isso mesmo, não é nem mega, é ultra mesmo) polvo com enormes tentáculos e pinças.
Mas os negativos ainda não acabaram; a trilha sonora do DKC3, adorada por milhões, simplesmente foi descartada e novas músicas foram colocadas. Esse foi o pior erro da Nintendo no relançamento, onde já se viu trocar a Rockface Rumble, com perfeitos toques de guitarra, por um FORRÓ!!!! Isso mesmo, a música das fases de desfiladeiro parecem de festas sertanejas. Nada contra os sertanejos, mas isso que fizeram, só não matou o jogo pois ainda tinham os belos cenários, tanto dos mundos quanto das fases.
A cada início de jogo, são oferecidas duas opções:
- Single player: apenas um jogador controlando Dixie e Kiddy;
- Two player team: dois jogadores, cada um controlando seu kong; pode ser jogado no mesmo Game Boy ou com o link cable.
Pois é. Um dos maiores clássicos da era SNES teve toda sua magia extinta por uma ideia pra lá de estúpida da Nintendo em tentar inovar um jogo que não precisava de inovações, bastava trazer bons desafios, como fez antes e pronto. Apesar de servir pra relembrar os bons tempos do SNES, o ADKC3 se perdeu no caminho e não acompanhou o sucesso de seus antecessores e só se salvou, justamente, por ser um remake e trazer de volta os bons momentos do console de mesa de maior sucesso da história dos videogames.
Pior port que eu já joguei na minha vida D= Os outros ports do GBA já foram meio ruinzinhos por causa da baixa resolução e das cores que ficaram mais vibrantes (tão vibrantes q fizeram meus olhos doer)Talvez as cores ficaram assim por causa da tela escura do gba, mas como só os testei no emulador então não rolou. Mas o port do 3 superou. DKC 3 foi o meu primeiro jogo de snes e ver o q aconteceu com ele no gba doeu pra caramba.
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